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Os Estados Unidos realizaram, nesta quarta-feira (22), um novo ataque letal contra uma embarcação suspeita de envolvimento com...
Créditos: Reprodução/Reuters
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Os Estados Unidos realizaram, nesta quarta-feira (22), um novo ataque letal contra uma embarcação suspeita de envolvimento com o narcotráfico no Oceano Pacífico Leste. A ofensiva, segundo o secretário de Defesa Pete Hegseth, foi autorizada diretamente pelo presidente Donald Trump e resultou na morte de três homens.

O bombardeio foi conduzido em águas internacionais, de acordo com o Departamento de Guerra. Segundo Hegseth, a embarcação era operada por uma Organização Terrorista Designada (DTO) e os tripulantes foram classificados como “narcoterroristas”.

“Hoje, sob a direção do presidente Trump, o Departamento de Guerra realizou mais um ataque cinético letal”, afirmou o secretário em publicação na rede social X. Ele declarou ainda que nenhuma força americana foi ferida na operação.

Este é o nono ataque conhecido contra supostos navios de tráfico de drogas desde o início de setembro. A atual investida é a segunda em menos de 48 horas na mesma região. Na terça-feira (21), um outro barco foi bombardeado, com dois mortos, próximo à Colômbia, também em águas internacionais.

As operações, que antes se concentravam no Mar do Caribe — principalmente nas proximidades da costa venezuelana — agora avançam sobre o Pacífico Leste. Hegseth reforçou que a ofensiva continuará “dia após dia”, classificando as DTOs como “a Al-Qaeda do nosso hemisfério”.

Pressão contra Maduro

O governo dos EUA justifica os ataques como parte de uma campanha contra o tráfico internacional de drogas. Autoridades americanas também acusam o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de liderar um cartel narcoterrorista — o que ele nega. Além disso, Trump também direcionou críticas ao presidente da Colômbia, Gustavo Petro, a quem acusou de ser conivente com o narcotráfico. Petro também refutou a acusação.

Segundo o secretário de Defesa, os EUA atuaram com base em informações de inteligência que indicavam o envolvimento da embarcação com contrabando de narcóticos por uma rota conhecida do tráfico internacional.

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