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Uma jovem de 17 anos foi agredida enquanto trabalhava como operadora de caixa em uma loja de variedades localizada na...
Créditos: Reprodução/Redes Sociais
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Uma jovem de 17 anos foi agredida enquanto trabalhava como operadora de caixa em uma loja de variedades localizada na Praça Jacob Koukdjian, em Mongaguá, no litoral de São Paulo. O momento da agressão foi registrado por câmeras de monitoramento, mostrando o instante em que a funcionária foi surpreendida com um tapa no rosto enquanto atendia uma cliente.

A mãe da vítima, que preferiu não se identificar, relatou que a filha trabalha como jovem aprendiz na loja há cerca de seis meses e não conhecia a cliente envolvida no incidente. O episódio ocorreu quando a jovem retornou do banheiro para retomar o atendimento no caixa. “Ela chamou o próximo da fila e, nisso, vieram duas mulheres. Acreditamos que sejam mãe e filha”, contou a mãe da adolescente. A confusão começou após um erro no preço das bolsas que estavam sendo compradas pelas clientes.

O erro no preço e a agressão

As clientes estavam comprando três bolsas, sendo duas do mesmo modelo e uma de um modelo diferente. No entanto, a operadora de caixa não percebeu a diferença e passou as três com o mesmo valor. Uma das mulheres questionou a funcionária de forma rude. A mãe da jovem relatou que, mesmo após o pedido de cancelamento feito pela filha, a agressão verbal continuou. “Algumas coisas minha filha não lembra muito bem, porque ela evitou o contato com a mulher, então o tempo todo ela olha para baixo nas imagens ou para o lado”, contou.

A situação se intensificou quando a cliente fez uma pergunta sobre outro item da loja, e a jovem respondeu que não sabia a informação. A mulher começou a acusar a operadora de caixa de tratá-la de forma desrespeitosa, fazendo ameaças de violência. “Ela começou a falar que a minha filha estava debochando dela, começou a ameaçar, dizendo que Mongaguá era pequena e que iria pegar minha filha lá fora”, relatou a mãe.

A agressão e a repercussão nas redes sociais

Após as ameaças, a mulher agrediu a jovem com um tapa no rosto, que a surpreendeu. “A minha filha levou um susto e levantou a mão como reação, mas logo retomou o atendimento”, explicou a mãe da vítima. Testemunhas relataram que a mulher ainda xingou a jovem de forma racista ao sair da loja, chamando-a de “macaca” e “neguinha”. No entanto, a funcionária não ouviu os insultos, já que estavam sendo proferidos enquanto ela se afastava.

A mãe da adolescente só descobriu o que aconteceu no final do expediente, quando a filha a ligou chorando. A jovem procurou atendimento médico no Pronto-Socorro Central e registrou a ocorrência na Delegacia de Mongaguá. O caso gerou repercussão nas redes sociais, onde a jovem foi acusada de “bater boca” com a cliente, mas a mãe defendeu a filha, afirmando que as imagens de monitoramento provam que ela não reagiu de forma agressiva.

“Mesmo se a minha filha tivesse tido esse tipo de comportamento, nada justifica bater no rosto dela. Sabemos que um tapa tira a honra de qualquer um. Nada justifica isso. Minha filha é uma menor de idade”, afirmou a mãe, indignada com o ocorrido.

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