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O Governo de São Paulo mantém ativo o gabinete de crise para investigar a onda de intoxicações por metanol em bebidas adulteradas. Até a tarde desta quinta-feira (2), sete estabelecimentos foram interditados pela Vigilância Sanitária na capital, Grande São Paulo e interior. Duas mulheres foram presas em Dobrada, na região de Araraquara, com 162 garrafas de uísque falsificadas.
Segundo a Secretaria da Saúde, o estado já registra 52 casos suspeitos e confirmados, sendo 11 confirmados (1 óbito) e 41 em investigação (5 óbitos). A capital concentra a maior parte dos casos: 35 no total.
Itens apreendidos
As operações conjuntas entre as secretarias da Saúde, Segurança Pública, Fazenda e Justiça resultaram em um volume expressivo de apreensões. Entre os principais números de 2025 estão:
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128 mil garrafas lacradas em Barueri por falta de documentação;
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17,7 mil unidades encontradas em fábrica clandestina em Americana;
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1,8 mil lacres falsos apreendidos em São Paulo nesta quinta (2);
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Mais de 50 mil garrafas recolhidas em todo o ano;
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15 milhões de selos, rótulos e etiquetas fraudulentas apreendidos.
Ao todo, 24 pessoas já foram presas neste ano por envolvimento na falsificação e comércio ilegal.
Recomendação
O governo paulista orienta consumidores a evitarem bebidas sem rótulo, selo fiscal ou lacre de segurança. Sintomas como dor abdominal intensa, tontura, confusão mental e alterações visuais após ingestão de álcool exigem atendimento médico imediato. O tratamento deve ser iniciado em até seis horas para evitar sequelas graves, como cegueira permanente ou morte.
Canais de denúncia estão disponíveis: o Disque Denúncia 181 e o site da Polícia Civil (www.webdenuncia.sp.gov.br), além do Disque 151 e do site do Procon-SP (www.procon.sp.gov.br).