Operação Aprisco investiga rede criminosa interestadual responsável por crimes rurais em cinco cidades; bens de R$ 250 mil foram bloqueados

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou nesta terça-feira (29) a operação Aprisco, voltada ao combate ao furto e roubo de gado no Triângulo Mineiro. A ação resultou no cumprimento de dois mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão em cidades de Minas Gerais e São Paulo.
As diligências ocorreram em São José do Rio Preto, Guapiaçú e Nhandeara (SP), além de Fronteira e Uberlândia (MG). A operação foi coordenada pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Rurais em Frutal e teve início após o furto de 57 novilhas, ocorrido em abril de 2024, em Fronteira.
Parte dos animais foi recuperada no mesmo dia, em um frigorífico de Guapiaçú (SP), mas outra parte já havia sido abatida. O grupo também é suspeito de furtar 34 vacas em Uberlândia, em fevereiro deste ano, e de uma tentativa de roubo frustrada em Uberaba, em março, quando a carreta usada na ação atolou.
As investigações apontam que os animais furtados eram levados a frigoríficos no interior paulista e a carne, comercializada em uma casa de carnes em Campinas (SP). A Justiça determinou o bloqueio de cerca de R$ 250 mil em bens e valores dos investigados.
O inquérito já soma mais de 800 páginas, divididas em quatro volumes, com depoimentos de vítimas, testemunhas e investigados. A operação contou com apoio da Polícia Civil de São Paulo e da Delegacia Especializada de Uberlândia.
O nome “Aprisco” faz alusão ao ambiente de confinamento de gado, em referência direta à natureza dos crimes apurados.