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Cerca de 3 mil petroleiros do litoral de São Paulo iniciaram nesta segunda-feira (15) uma greve por tempo indeterminado. A paralisação atinge unidades estratégicas como a Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão, além de terminais e plataformas em Santos, como o Terminal Aquaviário da Alemoa, o Terminal de Pilões e a sede do Pré-sal no Valongo.
A greve foi deflagrada após semanas de assembleias e a rejeição da segunda contraproposta da Petrobras nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025-2026. Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a proposta apresentada pela estatal não avançou em pontos considerados cruciais para os trabalhadores.
Entre as reivindicações estão: reajuste salarial de 10%, isonomia no vale-refeição entre operacionais e administrativos, mudanças nas escalas de trabalho, segurança para trabalhadores terceirizados e o fim do banco de horas em áreas industriais. Os petroleiros também pedem o fim dos Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) da Petros e a retomada do Programa Jovem Universitário.
