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Antes da Fifa sortear os grupos da Copa do Mundo de 2026, vi uma publicação que dizia não existir o temido “Grupo da Morte” para o Brasil, pois quem definiria esse grupo seria a própria Seleção Brasileira. Mas será que essa conversa ainda vale, mesmo depois de quase 24 anos do último título mundial?
Seguindo a lógica dos comentários, a história não é bem assim. O fraco desempenho da seleção nas últimas Copas, aliado à falta de identificação do torcedor com o time, gera desconfiança sobre o que está por vir. E, como muito se fala, o Brasil tem um elenco formado por jogadores de clube, não de seleção.
De qualquer forma, o destino resolveu ser generoso com os brasileiros e colocou a Seleção em um grupo que tende a ser tranquilo, ao lado de Marrocos, Haiti e Escócia. Das três, a única que pode aprontar é a equipe africana, que fez uma boa Copa do Mundo no Catar, em 2022.
E para quem se preocupa em enfrentar a Argentina, esse encontro só pode ocorrer em dois cenários: nas semifinais, caso as duas seleções avancem pelo mesmo lado das chaves, ou na grande final, se cada país ficar de lados opostos no caminho até a decisão.
O fato é que o sorteio ofereceu ao Brasil uma chance rara de iniciar o Mundial sem turbulências, permitindo que a equipe ganhe confiança antes dos confrontos mais duros. Cabe ao técnico Carlo Ancelotti transformar essa vantagem em desempenho real dentro de campo.
Agora, resta saber se a Seleção aproveitará o cenário favorável para reencontrar sua identidade e recuperar o tão sonhado protagonismo. O torcedor, é claro, espera por respostas convincentes. E nada melhor do que uma Copa do Mundo para o Brasil provar, enfim, que merece ser reconhecido como “o País do Futebol”.
