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O governo de São Paulo divulgou nesta sexta-feira (24) um plano de contingência para enfrentar o risco de uma nova crise...
Créditos: Divulgação/Sabesp
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O governo de São Paulo divulgou nesta sexta-feira (24) um plano de contingência para enfrentar o risco de uma nova crise hídrica na Grande São Paulo. A iniciativa ocorre após três anos consecutivos de chuvas abaixo da média e com os reservatórios operando em apenas 28,7% da capacidade — o menor índice desde a crise de 2014 e 2015.

O plano foi elaborado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, em conjunto com o Comitê Estadual de Mudanças Climáticas. Ele prevê medidas graduais, que vão desde campanhas educativas até o uso do volume morto das represas e, em último caso, a implantação de rodízio no abastecimento.

As ações são divididas em sete faixas de criticidade, definidas pelo volume armazenado nos reservatórios. Cada faixa aciona diferentes níveis de restrição. Atualmente, a Grande São Paulo se encontra na Faixa 3, o que significa interrupções parciais de fornecimento por 10 horas desde setembro.

Na Faixa 4, a pressão da rede será limitada por 12 horas. Já na Faixa 6, além de 16 horas de contenção, haverá a instalação de bombas para captar o volume morto e reforço do abastecimento em locais essenciais, como hospitais e presídios. O rodízio geral (Faixa 7) só será implantado com autorização da Arsesp, agência reguladora do estado.

As medidas entram em vigor após sete dias consecutivos de permanência em uma faixa, com flexibilização apenas após 14 dias seguidos de recuperação para a faixa anterior.

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