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O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou no sábado (18) que dois homens, classificados por ele como “narcoterroristas” e sobreviventes de um ataque americano a um suposto submarino carregado de drogas, estão sendo devolvidos ao Equador e à Colômbia, seus países de origem.
Trump afirmou que a embarcação destruída se dirigia aos EUA por uma “rota de tráfico de drogas amplamente conhecida” e celebrou a operação militar em postagem nas redes sociais, chamando-a de “grande honra”. O ex-presidente também divulgou um vídeo que mostra o que parece ser um submersível, alvo da ação militar.
Segundo especialistas jurídicos, a decisão de repatriar os dois sobreviventes evita que os Estados Unidos tenham que enfrentar questões legais complexas sobre a detenção militar de supostos traficantes, cujas ações não se enquadram de forma clara nas leis de guerra.
O governo Trump já havia informado que ataques anteriores resultaram na morte de 27 pessoas. A ofensiva vem levantando preocupações entre juristas e legisladores do Partido Democrata, que questionam a legalidade das ações sob a perspectiva do direito internacional humanitário.