Anvisa aprova Kisunla, primeiro tratamento que promete retardar Alzheimer no Brasil

Medicamento da Eli Lilly age na remoção de placas amiloides no cérebro e será aplicado mensalmente

Reprodução/Internet

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento Kisunla (donanemabe), desenvolvido pela Eli Lilly do Brasil, para o tratamento de Alzheimer em estágios iniciais. A aprovação, publicada no Diário Oficial da União, marca a chegada do primeiro tratamento autorizado no país que visa retardar a progressão da doença em adultos sintomáticos.

Administrado por injeção mensal, o Kisunla atua na remoção das placas amiloides no cérebro, consideradas uma das principais causas do Alzheimer. O medicamento é indicado para pacientes com comprometimento cognitivo leve ou demência leve e apresentou resultados significativos em estudos clínicos, reduzindo em até 84% a quantidade de placas amiloides em 18 meses.

A aprovação levou em consideração os dados do estudo clínico de fase 3 “TRAILBLAZER-ALZ 2”, que demonstrou a eficácia da substância em diminuir o declínio cognitivo em pacientes em estágio inicial da doença. O tratamento não é indicado para todos os pacientes, sendo necessário exame genético para análise do gene ApoE ε4.

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