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Taynara Souza Santos teve as duas pernas amputadas após ser atropelada e arrastada por cerca de 1 quilômetro por um carro na região da Marginal Tietê, zona norte de São Paulo. A gravidade dos ferimentos exigiu que as pernas fossem cortadas abaixo dos joelhos. Ela permanece internada, recebe atendimento intensivo e luta pela recuperação.
Segundo a polícia, o caso é investigado como tentativa de feminicídio, devido à violência empregada e aos indícios de que o atropelamento foi intencional.
Como foi o crime
O atropelamento aconteceu na manhã de sábado, dia 29 de novembro, após Taynara sair de um bar no bairro Parque Novo Mundo, na zona norte da capital. Câmeras de segurança registraram a vítima caminhando pouco antes do ataque.
O suspeito é Douglas Alves da Silva, apontado como ex-companheiro de Taynara. Testemunhas relatam que houve um desentendimento antes do atropelamento e que o suspeito teria agido por ciúmes.
As imagens de segurança mostram o momento em que o carro atinge Taynara e segue com ela presa na parte externa do veículo, sendo arrastada até a Marginal Tietê. Pessoas que passavam pelo local tentaram alertar o motorista, mas ele não parou. Há também relatos de que ele teria puxado o freio de mão para aumentar a pressão contra o corpo da vítima, aumentando ainda mais a gravidade dos ferimentos.
Situação do suspeito
Douglas Alves da Silva foi localizado pela polícia em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, durante uma operação de busca. Segundo as autoridades, ele tentou fugir e houve troca de tiros antes da prisão. Após ser contido, Douglas recebeu atendimento médico e foi encaminhado à delegacia, onde permanece detido e à disposição da Justiça. A prisão encerra a fase inicial de buscas e reforça a linha de investigação por tentativa de feminicídio.
Quem era a vítima
Taynara Souza Santos é mãe de duas crianças. Segundo familiares, ela não mantinha mais um relacionamento com o suspeito — tratava-se de um vínculo anterior, sem vínculo fixo recente. O caso, conforme apontado por quem a conhece, representa uma forma extrema de violência motivada por ciúmes.
A família e os advogados afirmam que irão buscar justiça e que o caso não pode ser tratado como acidente. Para eles, o que aconteceu com Taynara exige resposta rápida das autoridades.
