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O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP-SP), comunicou que deixará o cargo em dezembro para retornar à Câmara dos Deputados. A despedida oficial ocorrerá na próxima segunda-feira (1/12), durante o evento de aniversário da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que marcará simbolicamente o fim de sua gestão na pasta.
Derrite, que é deputado federal licenciado, reassume seu mandato com foco em projetos ligados à segurança pública. Ele foi relator do polêmico Projeto de Lei Antifacção, que gerou tensões entre o governo Lula (PT) e a oposição. Com a possibilidade de o projeto retornar à Câmara após eventuais alterações no Senado, Derrite se reposiciona no cenário político como figura central nesse debate.
Além do PL Antifacção, o parlamentar pretende atuar nas discussões da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança. O retorno à Câmara é visto também como estratégia do Progressistas (PP) para projetá-lo nacionalmente e prepará-lo para as eleições de 2026.
Nos bastidores, membros do PP avaliam lançá-lo ao Senado no próximo pleito. Outras possibilidades incluem uma nova candidatura como deputado federal — para ajudar a impulsionar nomes da legenda — ou até uma disputa ao governo do Estado, caso o governador Tarcísio de Freitas decida concorrer à Presidência.
Com sua saída, começa a disputa pela sucessão na Secretaria de Segurança Pública. Dois nomes são cotados: Nico Gonçalves, atual secretário-executivo e ex-delegado da Polícia Civil, e Marcelo Streifinger, titular da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP-SP). A escolha pode indicar os rumos da política de segurança do governo paulista nos próximos anos.
