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O ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, assassinado a tiros em 15 de setembro, em Praia Grande (SP), preparava uma denúncia ao Ministério Público...
Créditos: Reprodução e Prefeitura de Praia Grande
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O ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, assassinado a tiros em 15 de setembro, em Praia Grande (SP), preparava uma denúncia ao Ministério Público (MP) sobre possíveis fraudes em licitações da prefeitura. O rascunho do documento foi encontrado em seu notebook pessoal pela Polícia Civil, dois meses após o crime.

Ruy era secretário municipal de Administração e foi morto ao sair do trabalho, em uma emboscada. A Divisão de Homicídios da Polícia Civil concluiu o primeiro inquérito sobre o assassinato com o indiciamento de 12 suspeitos, dos quais cinco foram soltos. A investigação agora segue com foco em conexões entre o crime e a atuação de Ruy na prefeitura.

O Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) confirmou que o texto elaborado por Ruy citava suspeitas de fraudes em processos licitatórios, envolvendo servidores municipais e empresários. A descoberta levou à abertura de um novo inquérito policial, conduzido pela Deic de Santos, para apurar crimes de fraude em licitações e lavagem de dinheiro.

Ainda em outubro, cinco servidores da prefeitura de Praia Grande foram alvo de mandados de busca e apreensão. As medidas visam esclarecer se as denúncias que Ruy preparava podem ter motivado sua execução.

As investigações seguem em andamento para identificar possíveis mandantes do crime e aprofundar a apuração sobre os esquemas denunciados.

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