Supermercados trancam café e picanha para conter furtos

Alta dos preços e crescimento dos furtos levam redes a reforçarem a segurança

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Supermercados de São Paulo têm recorrido a grades, lacres e etiquetas antifurto para proteger itens como café, picanha, azeite, bacalhau e creme de avelã. As informações foram publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo.

Em visitas a 22 lojas nas zonas sul, oeste, leste e central, o jornal identificou embalagens de café popular trancadas nas prateleiras, enquanto versões premium seguem livres. Funcionários relataram tentativas constantes de furto e constrangimento ao abordar clientes suspeitos.

O Carrefour disse que a proteção é comum para produtos de alto valor. Já o Grupo Pão de Açúcar afirmou que, ao saber do uso de grades para o café, determinou a retirada por não seguir seus padrões.

Dados do IBGE mostram que o café acumulou alta de 77,78% em 12 meses, e pesquisa Datafolha revelou que quase metade dos brasileiros reduziu o consumo. Segundo um promotor da marca Pilão, 300 pacotes foram furtados de uma loja no Grajaú, o que levou à instalação de lacres.

Além do café, azeites, bebidas alcoólicas e carnes nobres também ganharam proteções. Redes como Dia, Hirota, Oba e Oxxo não adotaram medidas semelhantes. “Tem que lacrar mesmo, porque tem muito furto e está muito caro”, comentou um cliente.

A medida reflete a tentativa das redes de conter perdas diante da escalada de preços e da ação de criminosos.

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