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A Polícia Civil e o Gaeco do Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam, nesta quinta-feira (2), 12 pessoas durante a segunda fase...
Créditos: Divulgação/Polícia Civil-RJ
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A Polícia Civil e o Gaeco do Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam, nesta quinta-feira (2), 12 pessoas durante a segunda fase da Operação Asfixia, que mira a expansão do Comando Vermelho (CV) na Região Serrana. Entre os detidos estão o sargento da PM Bruno da Cruz Rosa e o assessor especial da Prefeitura de Petrópolis, Robson Esteves de Oliveira, acusados de colaborar diretamente com a facção.

De acordo com as investigações, Robson comprava aparelhos de GPS e repassava a Wando da Silva Costa, o “Macumbinha”, chefe do CV na região. Os rastreadores eram então instalados por Bruno em viaturas da Polícia Militar, permitindo que o tráfico acompanhasse em tempo real o deslocamento das equipes e identificasse os agentes que estavam nos veículos.

O delegado Victor Barbosa afirmou que Bruno recebia benefícios, inclusive dinheiro, para repassar informações sobre operações na Região Serrana. Já Robson também entregava dados sigilosos à facção.

A ofensiva cumpriu 18 mandados de prisão, mas Wando e seu braço direito, Luis Felipe Alves de Azevedo, não foram localizados e são considerados foragidos. Segundo a polícia, ambos estariam escondidos no Complexo da Maré, na capital, de onde coordenavam o envio de armas e drogas para Petrópolis. Houve confronto armado durante as diligências.

A Justiça determinou ainda o bloqueio de cerca de R$ 700 mil em bens da organização criminosa. No total, 55 pessoas foram identificadas como parte do esquema.

Em nota, a Prefeitura de Petrópolis anunciou a exoneração imediata de Robson Esteves e disse que não tinha conhecimento de atividades ilícitas ligadas ao servidor. Já a Polícia Militar informou que Bruno responderá a processo administrativo e poderá ser expulso da corporação.

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