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No próximo 6 de setembro, celebra-se o Dia do Sexo, uma data curiosa criada em 2008 a partir de uma campanha de marketing de uma marca de preservativos, aproveitando a associação numérica com a posição “69”. Desde então, a data tem servido para abrir conversas sobre um tema ainda cercado de tabus e preconceitos: a sexualidade.

Em entrevista exclusiva ao ISN Online, realizada pelo jornalista Rodrigo Cordeiro nos estúdios da ISTV em Guarujá, a sexóloga Andressa Coelho — que também é advogada de formação — destacou como a pornografia e a vergonha ainda atrapalham a vida íntima de milhares de casais.

“Quase 80% das mulheres não chegam ao orgasmo apenas com penetração, mas muitas fingem prazer por acreditar que isso é normal. A pornografia reforça essa visão deturpada, mostrando um sexo utópico, de performance, que não corresponde à realidade”, explica a especialista.

Tabus que vêm da infância

Segundo Andressa, parte dos bloqueios começa cedo, na forma como meninas e meninos são educados.

“As mulheres crescem ouvindo que prazer não é para elas, mas para os homens. Isso gera adultos que se escondem, que não se permitem viver a sexualidade de forma plena”, afirma.

Ela lembra ainda que muitos homens aprendem sobre sexo por meio da pornografia, criando expectativas irreais sobre o corpo e a performance da parceira, o que gera frustração de ambos os lados.

Masturbação, rotina e casamento pleno

Outro ponto levantado é a falta de diálogo sobre a masturbação, vista com preconceito por muitos casais, mas que pode ser um caminho para o autoconhecimento. “O primeiro parceiro sexual deve ser a própria pessoa. Quem se conhece tem mais facilidade em mostrar ao outro o que gosta”, explica.

Para a sexóloga, rotina e intimidade devem ser entendidas como parte fundamental do casamento, não como inimigas do desejo. “O prazer é um presente de Deus para o casal. Ele não é só para reprodução. O sexo é uma forma de conexão, de diversão e de plenitude dentro da vida a dois.”

O que mais preocupa os casais

Andressa revelou que a maioria dos pacientes que a procura são homens casados. O motivo principal não é a qualidade do sexo, mas a falta de frequência. “Muitos relatam passar 20, 30 ou até 45 dias sem relação sexual. Eles querem entender por que isso acontece e como mudar essa realidade”, disse.

Uma visão sem preconceitos

Para a especialista, o maior erro é continuar tratando o sexo como um tema vergonhoso. “Sexo entre um casal que se ama não é promiscuidade, é amor, é intimidade. É viver o casamento em plenitude”, conclui.

🎥 Assista à entrevista completa
Quer entender melhor como os tabus afetam a vida sexual e descobrir dicas para transformar sua relação? Assista ao bate-papo de Rodrigo Cordeiro com a sexóloga Andressa Coelho, gravado nos estúdios da ISTV, no vídeo disponível abaixo.

✨ Conheça o trabalho da Andressa
Além das entrevistas e conteúdos que compartilha nas redes, Andressa Coelho atua como mentora individual e de casais, ajudando a transformar relacionamentos marcados pela frieza em casamentos plenos.
Você pode acompanhar dicas, reflexões e informações sobre como iniciar a terapia no Instagram: @conselhosdacoelho
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