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O fechamento recente de unidades da rede varejista Marabraz em Santos e São Vicente, no litoral de São Paulo, acendeu um sinal de alerta entre consumidores e órgãos de defesa do consumidor. O cenário é agravado por reclamações semelhantes em outras regiões do Estado, como Campinas, e pela instabilidade dos canais de atendimento da empresa, cujo site oficial encontra-se fora do ar.
Segundo o Procon de Santos, entre 1º de janeiro e 12 de dezembro, foram registradas 75 reclamações contra a Marabraz nos postos do Poupatempo, Procon-Unimes e canal digital. Somente em novembro foram 21 registros, seguidos de seis nos primeiros dias de dezembro. O principal motivo é a “não entrega de produto”, muitas vezes seguida da ausência de estorno ao consumidor.
Em São Vicente, o Procon local aponta 39 reclamações contra a razão social da rede (Comercial de Móveis Jordanésia Sociedade Ltda), sendo 29 transformadas em processo administrativo. A falha na entrega também é o principal problema relatado.
Diante da situação, o Procon estadual afirmou que já realiza procedimentos de fiscalização devido à falta de respostas da empresa, apesar de diversas tentativas de solução. O órgão recomenda que os consumidores afetados façam boletim de ocorrência e guardem todos os comprovantes de compra e comunicação com a loja, em preparação para eventual ação judicial.
Em nota, a Marabraz confirmou que passa por um processo de reestruturação envolvendo a família fundadora e que está sob análise judicial. A empresa garante que o estorno de valores, a regularização de entregas e o acerto de salários estão entre as prioridades. Também afirmou que as lojas fechadas passarão por readequações e devem reabrir em breve.
