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Uma moradora do bairro do entorno da Vila Belmiro, em Santos (SP), denunciou que policiais militares lançaram uma granada de luz dentro...
Créditos: Arquivo Pessoal
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Uma moradora do bairro do entorno da Vila Belmiro, em Santos (SP), denunciou que policiais militares lançaram uma granada de luz dentro da garagem de sua casa durante uma confusão com torcedores do Santos após a partida contra o Cruzeiro, realizada no último domingo (7). A explosão do artefato teria causado um forte zumbido em seu ouvido, danos em plantas, em uma janela e provocou pânico em sua cachorra.

O incidente aconteceu após a vitória do Santos por 3 a 0 sobre o Cruzeiro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Peixe evitou o rebaixamento e garantiu vaga na Copa Sul-Americana de 2025. A comemoração de torcedores se transformou em confusão nos arredores do estádio, mobilizando a Polícia Militar.

A mulher, que preferiu não se identificar, disse que filmava a situação da janela para alertar o filho a não voltar para casa naquele momento, devido ao cenário de violência na rua. “Ele estava prestes a vir de carro da casa da noiva. Fiquei com medo de que ele chegasse bem na hora da confusão”, afirmou.

Ela relatou que, durante a gravação, um policial lançou a granada para dentro da garagem, mesmo sem haver ninguém nas proximidades do quintal. “Minha cachorra ficou extremamente apavorada; ela morre de medo. E meu ouvido ficou com um zumbido muito forte”, contou. A moradora disse ainda que, apesar de já ter presenciado outras brigas em dias de jogo, nunca havia passado por algo semelhante.

Em nota, a Polícia Militar informou que foi acionada para conter um tumulto entre torcedores do Santos que causava perturbação da ordem pública. A corporação afirmou ter usado técnicas de controle de distúrbios civis “conforme protocolos operacionais previstos”, com o objetivo de “restabelecer a ordem e preservar a segurança da população”.

A PM ressaltou que todas as ações foram pautadas “no princípio da preservação da vida e da integridade física” e negou ter lançado artefatos dentro de residências. “O emprego dos instrumentos de menor potencial ofensivo ocorreu somente no perímetro externo, conforme diretrizes legais”, disse o comunicado.

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