O Palmeiras reagiu à proposta enviada pelo Flamengo à CBF para padronizar gramados e extinguir pisos sintéticos como o do Allianz Parque. A presidente Leila Pereira afirmou que o debate é movido por clubismo e carece de base científica, criticando a postura rubro-negra.

Segundo Leila, “não há qualquer evidência científica de que os campos sintéticos ofereçam maior risco de lesão aos atletas”, destacando ainda que desde 2020 o Palmeiras figura entre os clubes com menos problemas médicos. Para ela, as alegações do Flamengo são infundadas.

A dirigente também rebateu trechos do documento rubro-negro que apontam riscos à saúde e falta de condições para futebol de alto rendimento. “As alegações feitas pela atual gestão do Flamengo não passam de fake news”, declarou, reforçando confiança no modelo usado pelo clube.

Leila ainda criticou o estado do Maracanã ao responder os argumentos. “Se a atual gestão do Flamengo estivesse realmente preocupada, o campo do Maracanã não seria tão ruim quanto é”, disse, afirmando que cada clube deve escolher o piso em seu próprio estádio.

A presidente lembrou que tanto o Palmeiras quanto a Arena Crefisa Barueri optaram por gramado artificial. “O mais importante é respeitarmos as regras da Fifa e a integridade física dos atletas, sem clubismo e sem fake news”, completou, em meio ao clima tenso entre as diretorias.

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