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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira uma redução nas tarifas aplicadas sobre alguns produtos agrícolas brasileiros exportados ao mercado norte-americano. A medida representa uma mudança parcial no decreto publicado em agosto, que havia imposto uma tarifa de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados pelos EUA, afetando duramente setores como café, carnes e derivados da fruticultura.

No novo decreto, Trump afirma ter recebido “informações e recomendações adicionais” de autoridades americanas responsáveis por monitorar a emergência comercial declarada no chamado Decreto Executivo 14257. Segundo o presidente, essas autoridades avaliaram fatores como negociações internacionais em andamento, demanda interna por determinados produtos e a capacidade de produção dos EUA.

Com base nesse conjunto de informações, Trump decidiu excluir alguns produtos agrícolas da tarifa recíproca, citando expressamente café, carne, açaí e outros itens que ainda serão detalhados pelo governo americano.

Em trecho do documento, o presidente escreveu:

“Após considerar as informações e recomendações que me foram fornecidas (…), determinei que é necessário e apropriado modificar ainda mais o escopo dos produtos sujeitos à tarifa recíproca (…). Especificamente, determinei que certos produtos agrícolas não estarão sujeitos à tarifa recíproca imposta pelo Decreto Executivo 14257.”

A decisão representa um alívio para exportadores brasileiros, especialmente para setores que vinham pressionando o governo brasileiro diante do impacto imediato da tarifa de agosto. Ainda não foram divulgadas listas completas nem porcentagens revisadas, mas a Casa Branca deve publicar os anexos oficiais ainda hoje.

Especialistas avaliam que a reversão parcial está ligada a pressões de varejistas e distribuidores americanos, que enfrentam estoques baixos e aumento de preços após a edição do decreto anterior. Além disso, há negociações comerciais em curso que podem ter influenciado o recuo.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro informou que acompanha “com atenção” as alterações e aguarda a publicação da lista detalhada dos produtos liberados da tarifa.

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