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O bairro Marapé, em Santos, foi novamente alvo das ações da Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta-feira (13)...
Créditos: Raimundo Rosa/Prefeitura Municipal de Santos
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O bairro Marapé, em Santos, foi novamente alvo das ações da Secretaria Municipal de Saúde nesta quinta-feira (13), com a realização do 38º Mutirão de Combate ao Aedes aegypti de 2025. A segunda etapa da vistoria no bairro resultou na inspeção de 1.649 imóveis e na eliminação de 22 focos com larvas do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

Com os 38 mutirões realizados neste ano, a Prefeitura já eliminou 1.804 focos e registrou 2.513 recusas de entrada por parte dos moradores — um fator que preocupa os agentes. “É importante que a população permita a nossa entrada. Nossos agentes têm o olhar treinado para identificar riscos, estão uniformizados e portam crachá. Em caso de dúvida, o morador pode confirmar a identidade ligando para o número 3228-3699”, explicou Boanerges Oliveira, chefe do Centro de Controle de Zoonoses e Vetor.

A chegada do verão e a primavera chuvosa aumentam o alerta das autoridades de saúde. “Cerca de 80% dos criadouros estão dentro das residências. Dengue é uma doença grave, e esse combate é uma luta coletiva”, reforçou Oliveira.

A moradora Adriana Carvalho, de 48 anos, reforçou a importância da conscientização. “Temos que ter essa responsabilidade. As pessoas recusam a entrada dos agentes por falta de conhecimento. Se está na dúvida, liga, se informe sobre os mutirões”, aconselhou.

Campanha dos Dez Minutos

Como forma de incentivar a prevenção dentro das próprias casas, a campanha “Em dez minutos, você pode salvar uma vida” orienta os moradores a realizarem, uma vez por semana, uma vistoria rápida nos locais onde há possibilidade de acúmulo de água. Ralos, vasos de plantas, lonas, piscinas, bandejas de geladeira e baldes são alguns dos pontos mais comuns de proliferação do mosquito.

Balanço em 2025

Apesar das ações de combate e conscientização, Santos já registra 4.556 casos de dengue e cinco óbitos confirmados pela doença neste ano, além de 391 casos de chikungunya.

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