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(foto: reprodução/ redes sociais)
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Vídeos mostram agressões durante banho e tosa; autoridades apuram o caso e um inquérito foi instaurado

Um funcionário de um pet shop em Uberaba está sendo investigado por suspeita de maus-tratos a animais, após vídeos de câmeras de segurança registrarem cenas de agressão dentro do estabelecimento. As imagens mostram o homem dando socos, tapas e empurrões em cães durante atendimentos de banho e tosa, além de prensar os animais contra a parede e realizar procedimentos de forma violenta.

Os vídeos, gravados em janeiro deste ano, vieram a público apenas nesta semana, depois de uma denúncia feita pelo ex-companheiro do suspeito, o que fez o caso ganhar grande repercussão nas redes sociais.

A Polícia Civil, a Polícia Militar de Meio Ambiente e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) estão à frente das investigações. Nesta quarta-feira (12), as equipes realizaram vistoria na residência onde o homem atualmente realiza atendimentos, mas nenhuma irregularidade foi constatada no local. De acordo com as autoridades, as agressões teriam ocorrido em outro ponto da cidade, onde o pet shop funcionava anteriormente.

Segundo o delegado Eliton Feitosa, a corporação instaurou inquérito policial para apurar os fatos e ouvir as testemunhas envolvidas. “As diligências já foram iniciadas para esclarecer completamente o caso e identificar todos os responsáveis”, afirmou.

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O episódio também ganhou novos desdobramentos após o relato de um cliente, que contou ter perdido o cachorro da família, um American Bully de um ano e meio, enquanto o animal estava sob os cuidados do suspeito. O tutor disse que o profissional retirou o cão de casa e, cerca de uma hora depois, informou que o animal havia morrido durante o banho.

De acordo com a Lei Federal nº 9.605/1998, agredir ou causar sofrimento a animais domésticos é considerado crime de maus-tratos, com pena de dois a cinco anos de prisão, multa e proibição de guarda de animais.

A Polícia Civil reforça que denúncias de maus-tratos podem ser feitas pelo telefone 190 (Polícia Militar) ou diretamente na Delegacia de Crimes Contra o Meio Ambiente.

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