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Foto: Raul Baretta / Santos FC
Foto: Raul Baretta / Santos FC
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A temporada de 2023 foi um trauma coletivo para o torcedor do Santos. O ano começou com a última despedida de Pelé e terminou com o rebaixamento do clube para a Série B — uma ferida inédita que ainda sangra no coração da Vila Belmiro.

Em 2024, o Peixe pagou a penitência. Viveu estádios acanhados, gramados ruins e até noites longe dos holofotes. O título da Série B veio, mas sem festa: o santista comemorou em silêncio, com o orgulho ferido e a alma ainda em reconstrução.

O retorno à elite em 2025 parecia o prenúncio da redenção. Neymar voltava à Vila, o elenco prometia estabilidade e a torcida sonhava com um novo ciclo. Mas o destino, outra vez, se mostrou cruel: com 31 rodadas disputadas, o Santos volta a respirar o ar sufocante da zona de rebaixamento.

E o horizonte é sombrio. Faltam sete jogos, e o caminho é cheio de armadilhas — incluindo duelos contra líder e vice-líder. Uma nova queda, que parecia impensável, começa a se desenhar no reflexo das mesmas falhas que assombram o clube há anos.

Do primeiro treino de janeiro ao início de novembro, o enredo se repete: contratações sem critério, técnicos escolhidos e demitidos ao sabor do desespero, apostas caras em nomes que já não entregam futebol. A soma de tudo isso constrói o drama atual.

Agora, com a temporada se esvaindo, o santista revive o pesadelo. Aquele que deveria ser o ano da esperança pode se transformar em um novo capítulo da decadência — um castigo que não vem do acaso, mas de uma sucessão cruel de más escolhas.

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