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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em setembro, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (31)...
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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em setembro, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por meio da Pnad Contínua. O índice representa o menor patamar já registrado desde o início da série histórica, em 2012.

O dado mostra uma queda de 0,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (5,8%) e de 0,8 ponto percentual na comparação com o mesmo período de 2024 (6,4%). No total, o país contabiliza 6,045 milhões de pessoas desocupadas — menor número da série histórica, com reduções de 3,3% frente ao trimestre anterior e 11,8% no ano.

Já a taxa composta de subutilização da força de trabalho caiu para 13,9%, também o menor nível histórico. O número de subocupados por insuficiência de horas caiu para 4,535 milhões, o menor contingente desde abril de 2016. A força de trabalho potencial recuou para 5,2 milhões — menor número desde dezembro de 2015 — e a população desalentada ficou em 2,637 milhões, menos da metade do pico registrado em 2021.

A população ocupada manteve-se estável em 102,4 milhões de pessoas, um nível recorde com crescimento de 1,4% no ano. O nível de ocupação ficou em 58,7%, com estabilidade no trimestre e avanço de 0,3 ponto percentual em relação a 2024.

O setor privado empregava 52,7 milhões de pessoas, também o maior número já registrado. Entre esses, 39,2 milhões tinham carteira assinada (excluindo domésticos), um novo recorde com alta de 2,7% no ano. Os empregados sem carteira somaram 13,5 milhões, com queda de 4% em 12 meses.

O setor público empregava 12,8 milhões, um crescimento de 2,4% frente ao ano anterior. A taxa de informalidade foi de 37,8%, o que representa 38,7 milhões de trabalhadores — estável no trimestre e abaixo do nível de 2024.

Para Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, o desempenho sustentado da ocupação nos últimos meses reforça a tendência de queda do desemprego no país.

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