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Durante a megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos, a Polícia Militar do estado...
Créditos: Divulgação
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Durante a megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, que deixou 121 mortos, a Polícia Militar do estado utilizou uma estratégia inédita batizada de “muro do Bope”. A tática foi o principal diferencial da ação, segundo detalhou o secretário da PM, coronel Marcelo de Menezes, em coletiva nesta quarta-feira (30).

Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) avançaram pela Serra da Misericórdia — uma área de mata densa que liga os dois complexos — para criar uma linha de contenção contra os criminosos do Comando Vermelho. O objetivo era empurrá-los para o topo da montanha, onde outras equipes já estavam infiltradas e posicionadas para impedir rotas de fuga.

“Entramos pela mata e montamos um muro do Bope para cercar e impedir a movimentação dos criminosos”, explicou Menezes. Ele destacou que a ação visava reduzir riscos à população, afastando os confrontos das áreas residenciais. “A maioria dos confrontos, ou praticamente todos, ocorreu na área de mata”, garantiu o secretário.

Segundo Menezes, a distribuição estratégica das tropas e a infiltração pela parte mais alta da montanha foram determinantes para o cerco. A operação, planejada por cerca de 60 dias, mobilizou 2,5 mil agentes e é considerada a mais letal da história do estado.

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