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Nesta terça‑feira (28), o governo russo afirmou que tropas russas ouvem constantemente línguas estrangeiras — como inglês e francês — pronunciadas por combatentes na linha de frente na Ucrânia e prometeu que esses “estrangeiros” serão “destruídos”, disse o porta‑voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Em entrevista a repórteres, Peskov comentou que os serviços de inteligência russos identificaram repetidamente idiomas estrangeiros nas posições inimigas e afirmou que as forças russas “continuarão fazendo seu trabalho” para eliminar esses alvos. A declaração ocorre em meio a alegações antigas de Moscou sobre a presença de militares da Otan na Ucrânia.
A aliança Atlântico‑Norte, liderada pelos Estados Unidos, mantém que fornece apoio à Ucrânia, mas que não enviou soldados ao país. Relatos da imprensa americana, citados pelo governo russo, apontam para presença significativa de agências de inteligência e assessores ocidentais em solo ucraniano, embora isso não represente o envio formal de tropas pela Otan.
Especialistas e autoridades internacionais têm dado diferentes leituras sobre o grau de envolvimento ocidental no conflito, mas, até o momento, não há confirmação pública de contingentes militares regulares da Otan atuando em combate direto dentro da Ucrânia. O anúncio russo amplia as tensões diplomáticas e alimenta o debate sobre riscos de escalada entre Moscou e países ocidentais.
