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O ex-governador do Ceará, ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes oficializou, nesta quarta-feira (22)...
Créditos: Thiago Gadelha
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O ex-governador do Ceará, ex-ministro e ex-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes oficializou, nesta quarta-feira (22), seu retorno ao PSDB após quase três décadas afastado da legenda. O anúncio foi feito em evento realizado em um hotel em Fortaleza, onde Ciro também foi confirmado como novo presidente estadual do partido.

Ciro pediu desfiliação do PDT, partido ao qual era filiado desde 2015, e volta ao “ninho tucano”, sigla pela qual governou o Ceará entre 1991 e 1994. Durante a cerimônia, o ex-ministro discursou em tom crítico, alfinetando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) — a quem chamou ironicamente de “guru da esquerda” — e o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmando que irá “tirar a máscara” do ex-aliado.

Em clima de recomeço político, Ciro também fez elogios a ex-adversários e afirmou que “quem manda é o coração”, ao dizer que, pelo seu juízo, não seria mais candidato. Nos bastidores, ele é cogitado para disputar o governo do Ceará em 2026, embora tenha declarado que Roberto Cláudio, ex-prefeito de Fortaleza, está pronto para assumir o cargo.

O evento teve a presença de figuras como o ex-governador Tasso Jereissati, que anunciou oficialmente a nova função de Ciro no PSDB, e do ex-prefeito José Sarto, que assumirá a presidência do diretório municipal em Fortaleza. Também compareceu o deputado federal André Fernandes (PL), que afirmou ter mais convergências do que divergências com Ciro, sinalizando uma aproximação inusitada entre alas da oposição no estado.

Tasso destacou que Ciro terá a missão de ajudar na reconstrução do PSDB a nível nacional como uma força política de centro e, no Ceará, resgatar “a cultura de alegria e orgulho de ser cearense”.

A chegada de Ciro ao evento foi marcada por referências ao jingle histórico de Tasso Jereissati, cantado por Sirano, remetendo ao início da trajetória do ex-ministro no partido nos anos 1990.

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