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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta sexta-feira (17) o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky...
Créditos: Doug Mills/The New York Time
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu nesta sexta-feira (17) o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na Casa Branca, em Washington. Foi o terceiro encontro entre os dois líderes desde o início da guerra entre Ucrânia e Rússia, em fevereiro de 2022. A reunião girou em torno de um possível acordo de paz e do pedido ucraniano para aquisição de mísseis Tomahawk, armamento de longo alcance que poderia ampliar a capacidade de ataque de Kiev contra alvos em território russo.

Zelensky voltou a pressionar Trump pelo envio dos mísseis, mas o presidente americano manteve postura evasiva. “Esse é o problema. Nós precisamos dos Tomahawks”, disse Trump, destacando que a entrega do armamento seria uma escalada no conflito. “Nós gostaríamos muito mais de que eles não precisassem dos Tomahawks”.

Questionado sobre a possibilidade de a Ucrânia ceder territórios à Rússia para alcançar a paz, Trump também preferiu não se comprometer: “Nunca se sabe. A guerra é muito interessante. Nunca se sabe”.

O clima do encontro foi mais leve que o primeiro, em fevereiro, quando os líderes se desentenderam em público. Na ocasião, Trump e seu vice, J.D. Vance, chegaram a levantar a voz. Agora, o presidente elogiou Zelensky pela postura e até por usar paletó: “É uma honra estar com um líder muito forte, um homem que passou por muita coisa”, disse Trump durante um almoço.

Zelensky argumenta que o uso de mísseis Tomahawk pode forçar o presidente russo, Vladimir Putin, a negociar com mais seriedade. No entanto, mesmo após a cúpula entre Trump e Putin realizada no Alasca há dois meses, ainda não houve avanço concreto para um cessar-fogo.

Na véspera do encontro com Zelensky, Trump teve uma conversa telefônica com Putin. Em publicação na rede Truth Social, o presidente dos EUA afirmou que a ligação foi “muito produtiva” e que ambos devem se reunir pessoalmente novamente em Budapeste, na Hungria. Também anunciou que, na próxima semana, assessores de ambos os países voltarão a discutir um possível acordo de paz.

Destaques ISN

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