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Operação em Santos captura líder ligado ao PCC e identifica forte presença da facção no BNH
Foto reprodução
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Uma operação da Polícia Civil resultou na apreensão de um verdadeiro arsenal de guerra em Santos e na prisão de um casal ligado à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação, realizada na sexta-feira (10), também revelou a forte presença da facção no conjunto habitacional BNH, localizado no bairro Aparecida.

A ofensiva foi conduzida por agentes da 2ª Divisão de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), que cumpriram mandados de busca e apreensão após um ano de investigações. Um homem de 46 anos, identificado como liderança do PCC e conhecido no meio criminoso como Patrikonha, foi preso em flagrante junto da namorada, de 44 anos, em imóveis localizados no bairro Macuco.

No local, os policiais encontraram um arsenal avaliado entre R$ 400 mil e R$ 500 mil, composto por fuzis, pistolas, granadas, um lança-granadas de fabricação norte-americana, munições de alto calibre, roupas táticas, além de drogas, dinheiro em espécie, celulares e embalagens utilizadas para o tráfico.

As investigações indicam que o material apreendido seria armazenado temporariamente pelo casal e, posteriormente, levado ao BNH, onde a organização criminosa opera diversos pontos de tráfico de drogas. O líder preso já possuía antecedentes por roubo à mão armada e havia cumprido mais de seis anos de pena, sendo considerado um criminoso de alta periculosidade.

A operação representa mais uma etapa de uma série de ações conduzidas pela Polícia Civil ao longo do último ano. Um dos marcos da investigação anterior foi a apreensão de drogas em uma escola de samba da cidade, onde o então presidente foi preso em flagrante. A partir dessas informações, os investigadores chegaram aos endereços utilizados pelo casal.

As autoridades agora concentram esforços em identificar a origem do armamento apreendido e o destino pretendido pelos criminosos. O casal foi autuado por tráfico de drogas e porte de armamento de uso restrito, podendo pegar penas superiores a 20 anos de prisão, somando os crimes identificados.

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