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O Santos apresentará a proposta de um novo Estatuto Social com alterações estruturais e administrativas ao Conselho Deliberativo na próxima quinta-feira (9). Entre as mudanças mais relevantes estão o fim do Comitê de Gestão, a criação de novos órgãos diretivos e a possibilidade de remuneração para presidente e vice.
A proposta extingue o atual modelo do Comitê de Gestão e cria uma diretoria executiva com nove cargos, incluindo presidente, vice e sete diretores estatutários. Também será formado um Conselho de Administração com função consultiva e três membros indicados pelo presidente, que poderão ser remunerados.
O texto também propõe mudanças sobre a Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A nova versão reduz a participação mínima do Santos em uma eventual sociedade ou fundo de investimento de 51% para 10%, além de detalhar o processo de aprovação da SAF em etapas, com votações no Conselho e entre os sócios.
Outra novidade é a possibilidade de o presidente e o vice serem remunerados. Os valores não poderão ultrapassar 70% e 50%, respectivamente, do teto do funcionalismo público federal, hoje em R$ 46 mil. A proposta também prevê remuneração para assessores da presidência, caso sejam contratados.
Por fim, o novo Estatuto endurece as exigências para candidaturas à presidência. O candidato precisará ter mais de 30 anos, 10 de associação e três mandatos completos no Conselho. As mudanças, que ainda serão votadas, geram debates entre torcedores e conselheiros sobre transparência e poder interno.
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