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Uma adolescente de 16 anos foi internada em estado grave com suspeita de intoxicação por metanol em Mongaguá, no litoral de São Paulo. A Prefeitura do município confirmou o caso na manhã desta terça-feira (7) e informou que o antídoto já foi solicitado para a paciente. A jovem foi inicialmente atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mongaguá, mas precisou ser transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Itanhaém.
Segundo as autoridades municipais, o caso chegou a ser descartado anteriormente, mas a evolução clínica da paciente fez com que a investigação fosse reaberta e um novo exame fosse solicitado. Embora o diagnóstico ainda não tenha sido confirmado, o antídoto específico para intoxicação por metanol já foi requisitado à unidade de saúde.
O metanol, um álcool utilizado em solventes e produtos industriais, é altamente tóxico quando ingerido, afetando principalmente o fígado, a medula óssea, o cérebro e os nervos ópticos. Pode provocar cegueira, coma, insuficiência pulmonar e renal, e até levar à morte. O antídoto utilizado para combater a intoxicação por metanol é o etanol farmacêutico, que impede que o metanol seja convertido em ácido fórmico, uma substância ainda mais perigosa.
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e o Ministério da Saúde estão acompanhando o caso e investigam a causa da intoxicação. Até o momento, não há confirmação sobre o que teria sido ingerido pela adolescente ou onde ocorreu a possível exposição ao metanol.
A situação levantou preocupações na Baixada Santista, onde há outros quatro casos sob investigação, de acordo com as últimas informações oficiais. As autoridades continuam monitorando os casos e orientando a população sobre os riscos da ingestão de metanol e a necessidade de denunciar a comercialização de produtos adulterados.
O metanol é uma substância comum em bebidas adulteradas e outras substâncias de uso industrial, o que torna a vigilância e a fiscalização de extrema importância para prevenir mais intoxicações na região.