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O aumento dos casos de intoxicação por metanol em bebidas alcoólicas acendeu o alerta em São Paulo e em outras regiões do país. Já são 52 registros confirmados, incluindo uma morte e pelo menos cinco em investigação. Embora a Secretaria de Saúde de Santos tenha informado que a cidade não registrou ocorrências até o momento, a recomendação é de cautela no consumo de destilados como gin, whisky e vodka, os mais associados às suspeitas.
Enquanto autoridades de saúde investigam a origem das contaminações – se falha na produção ou adulteração intencional para aumentar o volume das bebidas –, especialistas lembram que cervejas e vinhos seguem sendo opções mais seguras, já que o metanol presente nesses produtos aparece em níveis muito baixos e regulamentados pela Anvisa.
Para evitar riscos, iniciativas locais têm incentivado os consumidores a explorar alternativas sem álcool. Entre as sugestões estão água de coco nos quiosques da orla, drinques sem álcool em bares, milk-shakes, caldo de cana, sucos naturais e cafés especiais. Além disso, programações culturais como cinema, passeios gastronômicos e atividades físicas também surgem como alternativas para o lazer de fim de semana.
Entidades que representam bares e restaurantes da região destacam que a preocupação não é apenas com a saúde da população, mas também com os impactos econômicos que a crise pode gerar no setor.
Enquanto a fiscalização segue reforçada e laboratórios analisam amostras suspeitas, a recomendação das autoridades é clara: em caso de ingestão de bebida adulterada ou sintomas como tontura, visão turva, dor abdominal e náusea, a orientação é procurar atendimento médico imediatamente.