Publicidade
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o pedido de prisão...
Créditos: Pedro França/Agência Senado
Getting your Trinity Audio player ready...

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o pedido de prisão preventiva e de bloqueio de salários e verbas parlamentares do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A PGR terá cinco dias para se manifestar.

A solicitação foi feita pelo líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e pela deputada Talíria Perone (PSOL-RJ). Entre os pedidos, está a suspensão imediata do pagamento de subsídios, cotas e verbas indenizatórias, além de comunicação à Câmara dos Deputados para que a Mesa Diretora e o Conselho de Ética apreciem imediatamente processos de cassação já protocolados contra o parlamentar.

Os autores também pedem que o Ministério Público Federal analise a devolução de valores recebidos por Eduardo durante o período em que esteve fora do país sem autorização da Casa.

A justificativa central do pedido é a acusação de que Eduardo Bolsonaro estaria atuando, nos Estados Unidos, para articular sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, outros ministros do Supremo, autoridades como a PGR e a AGU, além de produtos brasileiros exportados ao mercado norte-americano.

Segundo o documento, a prisão preventiva seria necessária para garantir a ordem pública, a instrução criminal e a aplicação da lei penal, diante da continuidade das manifestações golpistas e da intensificação da atuação ilícita do deputado em território estrangeiro.

Destaques ISN

Relacionadas

Menu