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A CPMI que investiga fraudes no INSS ouve hoje (2/10) o ministro da Controladoria‑Geral da União, Vinícius Marques de Carvalho, na condição de convidado, sem obrigação formal de comparecimento.
A senadora Soraya Thronicke (Podemos‑MS) manifestou preocupação de que os esquemas investigados não se limitem apenas ao aparelho estatal, mas envolvam também bancos e entidades financeiras em conluio com agentes públicos.
A hipótese de participação bancária
Em manifestação pública, Thronicke afirmou que a investigação da CPMI pode revelar “mais um grande escândalo dentro deste escândalo”, caso seja comprovado que instituições financeiras já operaram em articulação com estruturas do poder público.
Ela chegou a pedir formalmente que sejam agendadas convocações para PicPay e Banco BMG, presumindo que as operações dessas instituições possam estar conectadas a repasses ou operações ligadas às fraudes investigadas.
O papel do depoimento do ministro da CGU
Embora não seja obrigado a vir, o ministro Vinícius Marques pode ser questionado sobre auditorias, governança interna e relatórios da CGU que eventualmente teriam detectado irregularidades no INSS ou em associações que operavam com descontos em benefícios.
A expectativa é que o depoimento traga elementos técnicos capazes de validar ou refutar as suspeitas mais amplas levantadas pela senadora e outros parlamentares.