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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, fez duras críticas à diversidade nas Forças Armadas e à condição física...
Créditos: GettyImages/AFP
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O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, fez duras críticas à diversidade nas Forças Armadas e à condição física de oficiais de alta patente durante um discurso nesta terça-feira (30), na Base do Corpo de Fuzileiros Navais de Quantico, no estado da Virgínia. Diante de quase 800 líderes militares, Hegseth — aliado do ex-presidente Donald Trump — afirmou que o Exército passou por “décadas de decadência” e defendeu reformas rigorosas para restaurar o “ethos guerreiro” americano.

“Nos tornamos o Departamento Woke, mas não mais”, disse, usando o termo frequentemente empregado por conservadores para criticar políticas progressistas. Ele ainda declarou que oficiais que não apoiarem sua agenda devem renunciar. “Se as palavras que estou falando hoje estão deixando seus corações apertados, então vocês deveriam fazer a coisa certa e renunciar”, afirmou.

Hegseth destacou que não quer mais ver “generais e almirantes gordos” liderando comandos militares e reforçou que todos os membros da força conjunta agora são obrigados a cumprir os padrões de altura e peso duas vezes ao ano. Segundo ele, a imagem de oficiais fora de forma prejudica a reputação das Forças Armadas mundialmente. “É completamente inaceitável”, declarou.

O secretário também afirmou que fará mudanças radicais na forma como o Pentágono trata denúncias de discriminação e investiga acusações internas, criticando a “cultura do medo” entre os altos escalões. Em sua fala, defendeu a recente demissão de figuras proeminentes, como Charles Q. Brown — primeiro chefe negro das Forças Armadas — e Linda Fagan — primeira mulher a liderar uma das seis forças militares do país. Hegseth os classificou como parte de uma “cultura falida”.

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