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Foto portal Baixada (14)
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O subsecretário de Gestão e Tecnologia de Praia Grande, Sandro Rogério Pardini, foi um dos alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos nesta segunda-feira (29) em investigação que apura a morte do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes. A operação foi conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em cidades da Baixada Santista.

Ao todo, nove mandados foram executados em imóveis localizados em Praia Grande, Santos e São Vicente. Na residência de Pardini, a Polícia Civil encontrou R$ 50 mil em espécie, US$ 10 mil, € 1.300, além de notas que somam outros R$ 8 mil. Também foram apreendidos um celular, um computador, bilhetes que indicariam divisão de valores entre duas pessoas, três registros de armas de fogo e um certificado de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), eletrônicos e outros itens de interesse da investigação também foram recolhidos. As diligências seguem em curso, e mais detalhes não foram divulgados para não comprometer o andamento do inquérito.

Em nota, a Prefeitura de Praia Grande informou que tem colaborado com a Polícia Civil, disponibilizando imagens e materiais solicitados, mas disse não ter recebido nenhuma comunicação oficial sobre a operação na casa do subsecretário.

O crime

Ruy Ferraz Fontes foi assassinado no fim da tarde do dia 15 de abril, em Praia Grande. O ex-delegado-geral, que atuava como secretário de Administração do município, foi alvo de 29 disparos de fuzil ao sair da sede da prefeitura.

Imagens de segurança mostraram o momento em que ele tentou fugir e colidiu com dois ônibus em uma avenida movimentada. Três homens encapuzados, com coletes à prova de balas, desceram de um carro e atiraram contra o veículo da vítima, que morreu no local.

Quatro suspeitos já foram presos:

  • Dahesly Oliveira Pires, 25 anos: teria transportado um dos fuzis usados no crime;

  • William Silva Marques, 36 anos: dono de uma das casas utilizadas pelos criminosos;

  • Luiz Henrique Santos Batista, 38 anos, conhecido como Fofão: suspeito de atuar na logística;

  • Rafael Marcell Dias Simões, 42 anos, o Jaguar: apontado como um dos atiradores; se entregou em São Vicente.

Outros quatro seguem foragidos:

  • Felipe Avelino da Silva, 33 anos, o Mascherano: teve o DNA encontrado em um dos carros usados;

  • Flávio Henrique Ferreira de Souza, 24 anos: DNA também identificado em um dos veículos;

  • Luiz Antonio Rodrigues de Miranda, 43 anos: teria ordenado o transporte do fuzil;

  • Umberto Alberto Gomes, 39 anos: DNA encontrado em um imóvel usado pelos criminosos em Mongaguá.

A investigação segue sob sigilo e novos desdobramentos não estão descartados.

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