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O Corinthians enfrenta cerca de R$ 120 milhões em dívidas por contratações e já soma condenações na Fifa e no CAS. Sem dinheiro em caixa, o clube busca acordos de parcelamento para evitar novos transfer bans, mas encontra forte resistência.
O caso mais urgente envolve o Santos Laguna, do México, cujo processo impede registros desde agosto. A dívida gira em torno de R$ 41 milhões e cresce com juros anuais de 18%. Sem acordo até agora, o bloqueio segue ativo.
Outro problema é a condenação para pagar R$ 41,3 milhões a Matías Rojas, confirmada pelo CAS. Há negociações em andamento com o estafe do paraguaio, mas, sem solução, o Corinthians pode sofrer um novo transfer ban dentro de 45 dias.
Além disso, o CAS deve julgar em breve a cobrança de R$ 23,35 milhões do Talleres pela compra de Rodrigo Garro. O presidente Osmar Stabile admitiu que o clube argentino recusou abrir negociações, dificultando qualquer saída imediata.
Sem intenção de recorrer a empréstimos devido aos altos juros, a diretoria corintiana busca se planejar para parcelar dívidas e evitar novas sanções. A expectativa é que novas receitas relevantes só entrem no caixa a partir do fim do ano.
Nas redes sociais, o presidente impichado Augusto Melo se manifestou a respeito do assunto: “Não é mais problema meu. A partir do segundo semestre do ano passado, para todos os jogadores comprados, tivemos autorização dos departamentos financeiro e jurídico, da comissão técnica e do executivo de futebol, com a minha autorização”, comunicou o ex-presidente.
“Todos os atletas foram comprados primeiro com autorização do departamento financeiro. Eles nos estipulavam a data e quando poderia ser pago. Nos tiraram do poder para poder assumir o Corinthians. É um problema deles daqui para a frente. Receitas, eu deixei bastante”, completou Augusto Melo.
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