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O ministro do Turismo, Celso Sabino, entregou nesta sexta-feira (26) a carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cumprindo a determinação do União Brasil para que todos os seus filiados deixem os cargos no Executivo. Sabino, que assumiu a pasta há dois anos, permanecerá no cargo até a próxima quinta-feira (2), atendendo a um pedido do presidente para acompanhá-lo em evento em Belém, ligado à preparação da COP30.

Nas últimas semanas, o ministro tentou adiar a saída por meio de conversas com aliados e dirigentes, mas a decisão da cúpula nacional do União Brasil antecipou o desligamento. A sigla aprovou resolução determinando que seus membros entregassem os cargos em até 24 horas, sob risco de sanções internas que incluem até expulsão.

Apesar de manifestar desejo de continuar à frente do ministério até a realização da COP30, Sabino reconheceu que não poderia contrariar a determinação partidária. Após a saída, ele retomará o mandato de deputado federal pelo Pará, interrompido durante o período em que esteve à frente da pasta.

A resolução do União Brasil foi aprovada após reportagens associarem o presidente nacional do partido, Antonio de Rueda, a investigações sobre o crime organizado, o que a legenda atribuiu a suposta interferência política do governo federal. Rueda negou qualquer envolvimento.

Embora a decisão envolva apenas ministros filiados, outros nomes ligados ao partido, como Waldez Góes (Desenvolvimento Regional) e Juscelino Filho (Comunicações), não serão afetados, por estarem vinculados a indicações políticas de lideranças específicas, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

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