O presidente Julio Casares reconheceu que a delicada situação financeira obriga o São Paulo a negociar promessas de Cotia. “O São Paulo precisa vender jogadores. É uma questão de necessidade, não podemos apostar em riscos”, afirmou o dirigente.

Em 2025, o clube vendeu William Gomes ao Porto por 9 milhões de euros, Lucas Ferreira ao Shakhtar Donetsk por 10 milhões, além de Matheus Alves e Henrique Carmo ao CSKA, cada um por 6 milhões. Somados, os negócios renderam mais de R$ 200 milhões.

Casares explicou que a decisão de liberar atletas pouco utilizados faz parte do esforço para fechar o ano com superávit. “Não podemos entender que é vida normal ter déficit. Prefiro ser criticado agora e no futuro mostrar um clube recuperado”, disse.

O presidente ainda comentou o caso de Henrique Carmo, de 18 anos. O CSKA apresentou oferta de 6 milhões de dólares fixos mais 1 milhão em bônus, aceita após tentativas inferiores. “Foi difícil, mas a responsabilidade financeira pesou”, justificou.

Mesmo alvo de críticas, Casares se mostrou convicto no caminho adotado. “Tenho que olhar para minha consciência e aceitar com normalidade as críticas. Sei que o torcedor quer contratações, mas a conta não fecha. O esforço vale a pena”, concluiu.

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