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(foto: divulgação/ Alex de Jesus)
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Ocorrência mobilizou viaturas da PM e do Samu; vítimas relatam momento de pânico e violência extrema dentro da residência

Um homem de 31 anos, identificado como Doyle Lynn Raymer Junior, morreu na manhã de sábado (7), em Uberaba (MG), após avançar com uma faca contra policiais militares durante atendimento a uma ocorrência de surto psicológico com violência doméstica e agressão. O caso foi registrado na Rua Bolívar de Oliveira, e está sendo tratado como homicídio decorrente de ação policial em legítima defesa.

Segundo a Polícia Militar, a equipe do Tático Móvel foi acionada em apoio a viaturas da 41ª Companhia, após relatos de que Doyle estaria armado com uma faca e trancado em um dos quartos da casa, após agredir violentamente o irmão e duas mulheres que estavam no local. O irmão da vítima, sofreu cortes causados por uma garrafa de vidro quebrada, enquanto uma das mulheres, chegou a desmaiar após ser atingida por um vaso. A outra mulher,  conseguiu fugir e pediu socorro.

Na chegada das viaturas, os militares tentaram contato verbal com o autor, que se recusou a sair. Diante da gravidade da situação, foi realizada uma entrada tática. Doyle, então, correu em direção aos policiais com a faca em punho. Mesmo após ser atingido por armas de impulso elétrico (Taser), ele persistiu na investida, obrigando os militares a efetuar disparos de arma de fogo.

Mesmo alvejado, o autor avançou por cerca de 13 metros. O sargento Sérgio André chegou a cair no chão, ficando a menos de um metro do agressor, que só foi contido após novos disparos. Doyle não resistiu aos ferimentos e morreu no local, apesar dos esforços das equipes do Samu para reanimá-lo.

Durante a perícia, foram encontrados no local a faca utilizada no ataque, cápsulas deflagradas, cartuchos de Taser, comprimidos vermelhos semelhantes a drogas sintéticas e uma Bíblia, apontada por testemunhas como parte do delírio do autor durante o surto. Imagens da ação foram registradas em vídeo.

Os militares que efetuaram os disparos foram ouvidos e tiveram todos os seus direitos constitucionais resguardados. A perícia técnica e o Corpo de Bombeiros também acompanharam a ocorrência.

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