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O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi condenado nesta quinta-feira pelo STJD a 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil. O jogador foi acusado de forçar cartão amarelo contra o Santos, em 2023, para favorecer apostadores. O julgamento durou mais de oito horas.
A defesa tentou encerrar o processo alegando prescrição, já que a Procuradoria tem até 60 dias para oferecer denúncia. Por 3 votos a 2, o tribunal rejeitou a tese e deu continuidade ao julgamento. Bruno Henrique participou por videoconferência e negou envolvimento.
Auditores avaliaram que o atacante agiu de forma contrária à ética desportiva, absolvendo-o apenas no artigo 243 do CBJD, que previa pena mais pesada. A Procuradoria ainda pode recorrer, assim como o Flamengo, que tentará garantir efeito suspensivo da decisão.
Durante a audiência, foram ouvidos o delegado Daniel Cola, que investigou o caso, e Pedro Lacaza, da casa de apostas KTO. As apurações apontaram que o jogador teria avisado ao irmão que tomaria um cartão, levantando suspeitas após apostas atípicas no lance.
A investigação da Polícia Federal começou em agosto de 2023 e resultou em operação de busca e apreensão em novembro. Conversas extraídas do celular do irmão de Bruno Henrique embasaram o indiciamento, que incluiu também familiares e amigos do atleta.
Além da esfera esportiva, Bruno Henrique responde na Justiça comum. O MP do DF denunciou o jogador por fraude esportiva, com pena prevista de dois a seis anos de prisão. O caso segue em andamento, e o Flamengo declarou apoio ao atleta, reforçando confiança na justiça.
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