Plano nacional reforça controle sanitário e mantém o estado como referência na produção segura de carne suína

Minas Gerais concluiu com sucesso o quarto ciclo do Plano Integrado de Vigilância de Doenças em Suínos (PIVDS), reafirmando a sanidade do seu rebanho e o compromisso com a segurança alimentar. Coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e executado no estado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), o plano inspecionou mais de 587 mil suínos e coletou amostras em granjas de diferentes perfis produtivos.

A ação é parte do Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) e garante a manutenção do status sanitário de Minas como zona livre de Peste Suína Clássica (PSC), reconhecido internacionalmente pela OMSA desde 2016. “Todas as análises confirmaram a ausência de doenças de notificação obrigatória”, destacou Junia Mafra, coordenadora estadual do PNSS.

Resultados robustos e vigilância ativa

As inspeções foram realizadas em 171 municípios com a participação de 111 fiscais e veterinários do IMA. No total, 120 mil suínos passaram por avaliação clínica e foram coletadas mais de 4 mil amostras laboratoriais, incluindo material de reprodutores em granjas certificadas. Uma única amostra suspeita foi posteriormente descartada após análise complementar.

As ações abrangeram desde granjas tecnificadas, como Unidades Produtoras de Leitão (UPL) e sistemas de ciclo completo, até pequenos criatórios de subsistência. O destaque foi o monitoramento das Granjas de Reprodutores Suínos Certificados (GRSC), com 2.930 amostras analisadas em 87.721 animais.

Potência da suinocultura mineira

Minas Gerais possui o quarto maior rebanho suíno do país, com mais de 5 milhões de cabeças. Em 2023, o estado exportou carne suína para 31 países, movimentando quase US$ 50 milhões. A constante vigilância sanitária protege não só os animais, mas também o mercado interno e externo, garantindo produtos de qualidade e livre de riscos à saúde humana.