Palmeiras, Abel Ferreira e Al-Sadd chegaram a um acordo para encerrar a ação movida pelo clube catariano contra o treinador na Fifa. O Al-Sadd alegava descumprimento de pré-contrato por Abel em 2023, mas o processo foi resolvido sem valores a pagar.
A negociação que encerrou o impasse envolveu também os direitos econômicos do atacante Giovani, dividido meio a meio entre Palmeiras e Al-Sadd. Uma cláusula previa que o clube do Catar compraria mais 25% do jogador caso metas fossem atingidas.
Com o acordo, essa cláusula de compra adicional não será acionada, e cada clube seguirá com 50% dos direitos de Giovani. Essa solução financeira e esportiva foi fundamental para que o processo contra Abel Ferreira fosse finalizado amigavelmente.
O Al-Sadd havia acionado a Fifa buscando cerca de 5 milhões de euros em multa contra Abel, enquanto o treinador também entrou com ação pedindo o mesmo valor contra o clube catariano, argumentando que o pré-contrato era apenas uma carta de intenções.
A mediação da Fifa e o bom relacionamento entre as diretorias facilitaram o diálogo, evitando uma disputa mais longa e onerosa para as partes. O Palmeiras usou essa boa relação para buscar uma saída que beneficiasse todos os envolvidos.
O encerramento do caso reforça a confiança do Palmeiras na renovação do contrato de Abel Ferreira, que já tem proposta para permanecer no clube até dezembro de 2027, alinhado ao segundo mandato da presidente Leila Pereira.
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