De acordo com a equipe médica, Bolsonaro teve elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos

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Internado desde o último dia 13 de abril, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou uma piora no estado de saúde, conforme boletim médico divulgado nesta quinta-feira (24). Ele está na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, e segue sem previsão de alta.
De acordo com a equipe médica, Bolsonaro teve elevação da pressão arterial e piora dos exames laboratoriais hepáticos. Ele continua em jejum oral e recebendo apenas nutrição parenteral, administrada por via intravenosa.
A piora contraria o boletim anterior, divulgado na terça-feira (22), quando os médicos relataram evolução clínica positiva e sinais de movimentação intestinal, indicativos de melhora após a cirurgia.
O procedimento foi realizado para tratar uma suboclusão intestinal — obstrução parcial do intestino causada por aderências decorrentes de múltiplas cirurgias anteriores. As intervenções têm origem na facada sofrida por Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG).
Além da nutrição exclusiva por via venosa, o ex-presidente segue sendo submetido à fisioterapia motora e a medidas de prevenção de trombose venosa, comuns em casos de internação prolongada.
O hospital informou que Bolsonaro passará por novos exames de imagem ainda nesta quinta-feira, na tentativa de identificar a origem exata do agravamento clínico. A instituição não detalhou se há sinais de infecção ou outras complicações.
A orientação médica continua sendo de restrição total de visitas, com acesso liberado apenas para familiares próximos. A rotina hospitalar é acompanhada de perto por aliados, que têm evitado declarações públicas sobre o quadro.
Procurada, a assessoria do ex-presidente não respondeu aos questionamentos sobre seu estado de saúde ou possíveis alterações na agenda política nos próximos meses.
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