Criminoso conhecido como Barba era responsável por enviar dinheiro do tráfico da Baixada Santista para a cúpula da facção
Créditos: reprodução/Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil de Santos prendeu, na quarta-feira (25), um dos principais tesoureiros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e um funcionário dele em São Paulo. Segundo a investigação, o criminoso, conhecido como Barba, tinha a função de transferir o dinheiro do tráfico de drogas da Baixada Santista (SP) diretamente para a alta cúpula da organização criminosa.
As prisões aconteceram em um apartamento de alto padrão no bairro Morumbi, na capital paulista, como parte de um desdobramento das investigações realizadas na região litorânea. De acordo com o delegado Leonardo Rivau, titular da 2ª Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), o esquema movimentava cerca de R$ 50 mil por dia em cada ponto de tráfico.
Durante a operação, os policiais apreenderam documentos contábeis que comprovam a movimentação financeira, além de relógios e joias de alto valor, dois veículos de luxo avaliados em mais de R$ 300 mil cada e materiais usados no esquema. Também foi localizada uma central clandestina de monitoramento com câmeras escondidas em favelas da capital paulista, usada para vigiar as ações da polícia e de grupos rivais.
Segundo a Polícia Civil, Barba saiu de uma comunidade carente e passou a viver em um apartamento de alto padrão no Morumbi, fruto do enriquecimento com o dinheiro do tráfico e da lavagem de capitais. Para a polícia, os bens de luxo adquiridos por Barba indicam o uso de dinheiro ilícito na compra de patrimônios, caracterizando lavagem de dinheiro.
O funcionário detido junto com o tesoureiro foi identificado como Irmão Wesley, que também atuava no esquema de transporte e envio dos valores ilícitos para o comando da facção.
A investigação continua para identificar outros envolvidos e ramificações do esquema criminoso.
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