Lewandowski determina investigação de mulher que gritou “Lula ladrão” em São Paulo

Ministro da Justiça acionou PF para apurar possível crime contra a honra do presidente; caso ocorreu em abril, próximo à residência de Lula

Reprodução/Ministério da Justiça e Segurança Pública

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou que a Polícia Federal (PF) investigue uma mulher que gritou “Lula ladrão” nas proximidades da residência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo. O episódio ocorreu em 8 de abril de 2025, mas o inquérito foi instaurado apenas nesta terça-feira (3).

Segundo relato da PF, a mulher passou de carro pelo local e, utilizando um megafone, proferiu a frase ofensiva. Agentes presentes no momento anotaram a placa do veículo e, após a saída do presidente, localizaram a proprietária, que prestou depoimento espontâneo.

Em seu depoimento, a mulher afirmou ter sido “tomada por um impulso irracional” e que não percebeu a presença do presidente no local. Ela declarou ainda que não imaginava que sua atitude pudesse gerar consequências legais e expressou arrependimento pelo ocorrido.

De acordo com o Código Penal brasileiro, crimes contra a honra — como calúnia, difamação e injúria — podem ter a pena aumentada em um terço quando cometidos contra o presidente da República. As penas variam de três meses a três anos de detenção, além de multa.

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