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O mercado financeiro brasileiro fechou a semana com um tombo histórico: o valor de mercado agregado das empresas listadas na B3 caiu de R$ 4,93 trilhões para R$ 4,74 trilhões — uma perda de R$ 182,7 bilhões em apenas um pregão. A retração do Ibovespa chegou a 4,31%, equivalente à maior queda diária desde fevereiro de 2021.

O que provocou a queda

O tombo veio após o anúncio de que Flávio Bolsonaro (PL‑RJ) foi oficialmente indicado pelo pai, o ex‑presidente Jair Bolsonaro, para disputar a Presidência da República em 2026. A nomeação pegou o mercado de surpresa — até então, investidores apostavam em candidaturas consideradas mais alinhadas a uma agenda econômica liberal e previsível. A chegada de Flávio ao páreo reacendeu temores de polarização, instabilidade política e incerteza fiscal.

Para analistas ouvidos pela imprensa, a reação negativa se deve ao que consideram um “balde de água gelada” no momentum positivo da bolsa, frustrando expectativas de continuidade de reformas e de governabilidade estável.

Quem sofreu mais

As maiores perdas concentraram-se em grandes bancos e empresas de alto peso no índice. Entre os destaques negativos:

  • Itaú Unibanco (ITUB4): queda de cerca de R$ 19,1 bilhões em valor de mercado.

  • Petrobras (PETR3 / PETR4): recuo de aproximadamente R$ 17,7 bilhões.

  • Outros bancos como Bradesco e Banco do Brasil também perderam valor relevante, respectivamente cerca de R$ 11,0 bilhões e R$ 9,2 bilhões

  • Empresas de outros setores, como Axia Energia (antiga Eletrobras) e Rede D’Or, também registraram quedas expressivas — na casa de R$ 7 a 8 bilhões.

No total, cerca de 38 ações do Ibovespa caíram mais de 5% no dia.

Destaques ISN

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