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A cidade de Cubatão, no litoral de São Paulo, foi reconhecida pelo quarto ano consecutivo com o selo A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública), concedido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. O certificado foi entregue pela ministra Marina Silva e consolida o município como referência nacional em boas práticas de gestão ambiental.
O selo reconhece os esforços da administração municipal na adoção de políticas sustentáveis, como uso racional de recursos, campanhas de conscientização, formações para servidores e exigência de práticas ambientais corretas em licitações, obras e contratos. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Cleiton Jordão Santos, a conquista reforça o avanço de Cubatão na gestão pública responsável e sustentável.
Iniciativas e programas locais
Entre as ações destacadas estão a criação de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs) de vidro, o programa “Vidro Vira Vidro” e o “Reciclar +”, que promove a troca de resíduos recicláveis por produtos e alimentos na Feira Ambiental. Outro destaque foi a realização de atividades de bem-estar com servidores, como a visita de cães terapeutas do projeto Doutor Pet às repartições públicas.
A cidade também aderiu à rede internacional ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, foi incluída na lista de “Tree Cities of the World” e integrou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, inclusive os novos ODS 18 (igualdade étnico-racial) e 19 (arte, cultura e comunicação).
Cubatão na COP 30
Único município paulista a participar da COP 30, em Belém, Cubatão apresentou suas experiências e políticas públicas na Blue Zone, área principal do evento. O secretário Cleiton Jordão destacou ações como a criação do Cinturão Verde, com quase 3 milhões de metros quadrados de áreas recuperadas, e a entrega de moradias dignas no Núcleo Mantiqueira, aliando urbanização e preservação ambiental.
A cidade também firmou parceria com o Centro de Ciência para o Desenvolvimento – Cidades Carbono Neutro, voltada ao uso de tecnologias sustentáveis e bioengenharia para mitigar impactos das mudanças climáticas, como escassez hídrica e ilhas de calor.
