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Mauro Vieira e Marco Rubio se cumprimentam durante reunião em Washington. Foto: Embaixada do Brasil nos EUA
Mauro Vieira e Marco Rubio se cumprimentam durante reunião em Washington. Foto: Embaixada do Brasil nos EUA
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Nesta quinta-feira (13), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, deve se reunir em Washington com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para tratar da redução do “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA a produtos brasileiros. A discussão ocorre em um momento delicado para a relação comercial entre os dois países.

A reunião foi formalizada após uma sequência de contatos diplomáticos iniciados em outubro. Em 9 de outubro, foi anunciada a realização de um encontro entre Vieira e Rubio em Washington para “discutir relações comerciais”. Em 15 de outubro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que negociações sobre as tarifas aconteceriam na quinta-feira seguinte, indicando o avanço da agenda.

O que mudou desde o tarifaço

A motivação principal para essa reunião é a forte pressão sobre as exportações brasileiras, causada pela imposição de tarifas de até 50% sobre diversos produtos brasileiros, um movimento que ficou conhecido como o “tarifaço”. Essa medida elevou tensões entre os dois países, resultando na necessidade urgente de retomar o diálogo para evitar maiores danos à economia brasileira. Além disso, o convite de Marco Rubio a Mauro Vieira representa um sinal de que os EUA estão dispostos a negociar, especialmente após o telefonema entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump.

Quem vai sentar para discutir

No encontro estarão:

  • Pelo Brasil: Mauro Vieira, e é provável que participem membros da equipe técnica do Ministério das Relações Exteriores e representantes de setores comerciais e industriais ligados às exportações.

  • Pelos EUA: Marco Rubio, acompanhado de diplomatas do Departamento de Estado e representantes comerciais, como Jamieson Greer, do US Trade Representative, que já participou de reuniões anteriores.

O encontro deverá discutir não apenas a tarifa de 50%, mas também os próximos passos para uma agenda comercial mais ampla entre Brasil e EUA.

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