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Ação faz parte da segunda fase da Operação Defensio Vitae e mira grupo envolvido em homicídios e tráfico de drogas em Prata
Dezesseis pessoas foram presas em Prata, no Triângulo Mineiro, durante uma nova fase da Operação Defensio Vitae, deflagrada pelas forças de segurança de Minas Gerais. Segundo o Ministério Público, os detidos são suspeitos de integrar uma facção criminosa com ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e de envolvimento em homicídios e no tráfico de drogas na cidade.
A ação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Promotoria de Justiça de Prata, que cumpriram mandados de prisão preventiva contra os investigados. De acordo com as investigações, o grupo mantinha pontos estratégicos de venda de drogas e seria responsável por vários assassinatos ocorridos nos últimos meses.
Na primeira fase da operação, em julho, já haviam sido cumpridas 36 ordens judiciais. Desde então, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou 12 denúncias criminais à Justiça contra integrantes da organização. Os crimes atribuídos aos investigados incluem homicídio qualificado, tráfico e associação ao tráfico, porte ilegal de arma, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa armada.
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A nova etapa da operação ocorre poucos dias após a morte de Eduardo da Silva Cortês, conhecido como Jagunço, apontado como um dos líderes da facção na região. Ele foi morto em 30 de outubro, após reagir a uma abordagem da Polícia Civil em um sítio na zona rural de Prata, onde estava escondido desde 2023.
Segundo o MPMG, a operação reforça o compromisso das autoridades em combater o crime organizado e os delitos violentos no interior do estado.
