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Foto: Reprodução internet
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Grupo familiar é acusado de desviar mais de R$ 63 milhões em impostos e lavar dinheiro por meio de empresas e imóveis.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou nesta terça-feira (4) a segunda fase da Operação Fernão de Noronha, que investiga um esquema de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro em Juiz de Fora. A ação, coordenada pelo Gaeco e pelo Caoet Zona da Mata, resultou no cumprimento de seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão.

Segundo o MPMG, o grupo utilizava o Posto Central, localizado na Avenida Francisco Bernardino, como base para o esquema de sonegação de ICMS e desvio de recursos que ocorre desde 2008. O prejuízo estimado aos cofres públicos estaduais ultrapassa R$ 63 milhões.

Os suspeitos, todos membros de uma mesma família, teriam lavado o dinheiro ilícito por meio de empresas de transporte, logística e investimentos imobiliários, com o objetivo de ocultar a origem dos valores.

Para garantir o ressarcimento dos danos, a Justiça determinou o bloqueio de contas bancárias, além do sequestro de 26 veículos e sete imóveis ligados ao grupo investigado.

O Ministério Público informou que as investigações continuam e que o objetivo é desarticular completamente a estrutura financeira e societária usada para mascarar os lucros obtidos com a fraude fiscal.

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